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Videocast e podcast não são a mesma coisa

Há mais de uma década as grandes rádios nacionais  entenderam que muitos de seus ouvintes sentiam a necessidade de ver o rosto dos seus comunicadores preferidos e de acompanhar, em vídeo, tudo que estava se passando dentro dos estúdios. Recentemente os produtores de podcasts têm apresentado este mesmo gosto por alinhar imagem e áudio, comportamento que deu origem aos chamados videocasts.  

Atento a esta tendência, o Spotify  ofereceu aos produtores a opção de postar vídeos. Segundo a plataforma “Os podcasts de vídeo permitem que os fãs se sintam mais conectados aos criadores por trás dos programas que amam”. Bem, quando as rádios começaram a transmitir seus programas pela internet, alguns comunicadores acreditavam que as imagens acabariam com a magia do rádio. Eles estavam certos? Não sei, não existe uma resposta certa para esta pergunta, é algo subjetivo. Só posso afirmar que podcast e videocast não são a mesma coisa e assim devem ser trabalhados, preservando suas características básicas. 

O podcast é reconhecido por seu alto índice de retenção – em torno de 80% – , por ser de consumo fácil  e pela sua ligação íntima com o ouvinte. O som faz o ouvinte voar, imaginar, criar suas próprias imagens. Se ao produzir um conteúdo você entrega as imagens, já não está mais fazendo um podcast e sim um produto que vai além do som. Nós da soupods somos apaixonados pelo som, pela voz,  e acreditamos no seu imenso potencial de emocionar, de aproximar e de se instalar na vida das pessoas como um amigo íntimo, valioso e presente.